Em toda minha formação (desde o ensino fundamental) associo muita coisa com minha vida pessoal. Desde as aulas de português as experiências no laboratório de química (pegava os sabonetes e amaciantes de roupa que fazia...) e hoje, utilizo ainda mais o conteúdo das aulas no dia a dia.
Eu em casa todo alegre, saltitante e pomposo quando minha mãe diz: “Nossa que branco que deu agora...”, ai vou explicar pra ela que não é um “branco”, mas sim uma falha na recuperação da memória, ou então falha na codificação. Ela ficou me xingando, dizendo que eu quero dificultar as coisas pra ela... Ou então quando vejo uma grávida e na hora já imaginando a criança saindo dela e dependendo do grau de intimidade já aviso que o colo do útero dela vai dilatar 9 dedos (sim 9 dedos!!!).
Ainda tem aquelas situações que por que sou estudante de psicologia tenho que resolver os problemas alheios sem reclamar, pois é minha “obrigação” como psicólogo! E também é engraçado ver a reação dos outros quando falo que estudo psicologia, as pessoas olham como se fosse algo tão complicado e já mandam a famosa frase: “Tem que ser louco pra tratar de louco há há há!”. Para evitar palavras que ofendam a mãe do senso comum, digo apenas: “Mas que senso comum traquina!!”.
Assim como a vertente filosófica empírica diz, sou uma tábula rasa e absorvo todo o conhecimento, mas claro, também filtro e seleciono tudo o que é útil em minha vida e as baboseiras, estupidezes e idiotices, deixo para os fracos pegarem.
Só fazendo o comentário maldoso do dia, que não pode faltar mesmo: Como é “bom” ver os alunos que não se importam com as aulas ficarem desesperados quando recebem as provas...
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